segunda-feira, 20 de setembro de 2010

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Angra 1 e Angra 2


Angra 1 e Angra 2


Construção de Angra 3


Angra 3, que será praticamente uma réplica de Angra 2 (incorporando os avanços tecnológicos ocorridos desde a construção desta usina), também está prevista para gerar 1.350 megawatts.

Como se usa a energia nuclear?

Saúde - para diagnostiar doenças, substâncias radioativas são injetadas no corpo humano e são absorvidas por órgãos como os rins e o cérebro. Depois, o paciente é monitorado e as imagensmostram se há problemas nesses órgãos.

Indústria - um tipo de fotografia produzida a partir da irradiação de materiais permite enxergar dentro de peças de metal, de motores, verificando se soldas continuam boas, se houve desgaste demasiado em certas peças, se há rachaduras e qual a espessura de algumas peças. A indústria farmacêutica estereliza com radiação as seringas plásticas, luvas, gaze e outros materiais, eliminando-se mocroorganismos que poderiam provocar algum tipo de contaminação nos pacientes.

História e Arqueologia - o carbono 14, um elemento radioativo natural, absorvido pelas plantas na fotossíntese, tem sua atividade reduzida pela metade a cada 5.730 anos. Assim, quando se encontram materias e escavações, como os restos de uma fogueira de milhares de anos, os cientistas calculam a idade desses restos pela quantidade de carbono 14 que conseguem identificar.

Pecuária - marcadores radioativos colocados no alimento de animais permitem estudar sua digestão para descobrir quais os melhores alimentos para eles. Substâncias radioativas também são usadas para diagnosticar e prevenir doenças dos animais.

Eletricidade - nas usinas termonucleares, a energia do núcleo dos átomos é usada para aquecer a água e formar vapor, que então aciona as turbinas e gera energia elétrica.

Agricultura - irradiar alimentos é uma forma de conservá-los recomendada pela Organização Mundial da Saúde , a OMS. O Brasil usa essa tecnologia principalmente para alimentos do tipo de exportação, pois eles, precisam durar mais. Há diferentes radiações e usos. Elas servem para evitar doenças na cebola, batata e alho, eliminar fungos de morangos e tomates, atrasar o amadurecimento de bananas, evitar insetos em cereais e conservar carne, leite e sucos.

Uso Bélico - o domíno sobre a energia do átomo também serviu para uso militar, como o desnvolvimento de armamentos, como a bomba atômica. Em mais de 60 anos de domínio sobre ssa tecnologia, armas nucleares foram utilizadas para fins bélicos apenas duas vezes, durante a Segunda Guerra Mundial, lançada pelos Estados Unidos contra o Japão em 1945. Por meio de tratados internacionais, a ONU, Organização das Nações Unidas, através da Organização Internacional de Energia Atômica monitorao uso da energia nuclear para fins bélicos.

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Angra 1 e Angra 2

Maquetes de Angra 1 e Angra 2


Usina Nuclear - Angra dos Reis

A Usina Nuclear

A Usina Nuclear

As usinas nucleares utilizam o princípio da fissão nuclear para gerar calor. Dentro do Reator Nuclear, centenas de varetas contendo material radioativo são fissionadas, liberando muito calor. Este calor irá aquecer a água (totalmente pura) que fica dentro do reator. Ela pode chegar á incríveis 1500°C a uma pressão de 157atm. Essa água quente irá seguir por tubos, até o vaporizador, depois volta ao reator, completando o circuito primário.

No vaporizador, uma outra quantidade de água será fervida, pelo calor de tubos onde passam a água extremamente quente do reator. O vapor gerado sairá por canos, até onde ficam localizadas as turbinas e o gerador elétrico. O vapor d’água pode girar as pás das turbinas a uma velocidade de 1800rpm. Depois que o vapor executar sua função, ele segue para o condensador, onde vai virar água novamente e retornar ao vaporizador. Este é o chamado circuito secundário.

Para que o condensador transforme o vapor do circuito secundário em água, é necessário que ele seja abastecido de água fria. Essa água fria pode vir de rios e lagos próximos. Ao passar pelo condensador, esta água fica quente, necessitando ser resfriada nas torres de resfriamento (a maior parte de uma usina nuclear). Este é o circuito terciário (ou sistema de água de refrigeração).

Questões de Segurança

Uma usina nuclear é munida de vários sistemas de segurança, que entram em ação automaticamente em casos de emergência. O principal deles é o sistema que neutraliza a fissão nuclear dentro do reator. São centenas de barras, feitas de materiais não fissionáveis (isto é, mesmo absorvendo nêutrons livres, não se dividem), como boro e cádmio, que são injetadas no meio reacionário.

O reator fica envolvido por uma cápsula de 3cm de espessura, feita de aço. O edifício é protegido com paredes de 70cm, feitas de concreto e estrutura de ferro e aço, e podem aguentar ataques terroristas (mísseis, aviões).
Existem também órgãos internacionais, que vistoriam periódicamente as usinas nucleares, em busca de irregularidades, falhas, etc.

Vantagens

As principais vantagens da energia nuclear são: o combustível é barato e pouco (em comparação com outras fontes de energia), é independente de condições ambientais/climáticas (não depende do sol, como usinas solares, ou da vazão de um rio, no caso das hidroelétricas), a poluição gerada (diretamente) é quase inexistente. Não ocupa grandes áreas. A quantidade de lixo produzido é bem reduzido. O custo da energia gerada fica em torno de 40 dólares por MW, mais caro que a energia das hidroelétricas, mas mais barato que a energia das termoelétricas, usinas solares, eólica, etc.

Desvantagens

Alto custo de construção, em razão da tecnologia e segurança empregadas; Mesmo com todos os sistemas de segurança, há sempre o risco do reator vazar ou explodir, liberando radioatividade na atmosfera e nas terras próximas, num raio de quilômetros. Não existem soluções eficientes para tratamento do lixo radioativo, que atualmente é depositado em desertos, fundo de oceanos ou dentro de montanhas (existem projetos para enviar o lixo para o Sol, o que poderia ser a solução definitiva, mas muito cara e também perigosa, imagine o que aconteceria se uma das cápsulas que armazenam o lixo explodisse na atmosfera da Terra?).

domingo, 11 de julho de 2010

Acidente


Além de provocar doenças psicológicas na população afetada, o acidente também causou o aumento da incidência de câncer, de doenças cardiovasculares e do número de malformações fetais e mutações cromossômicas.

Usina Nuclear de Chernobyl





Acidente da Usina Nuclear de Chernobyl
Assim como no Brasil, outros paises também possuem Usinas Nucleares em atividade, sendo que algumas delas já suportam boa parte da energia utilizada no país. Mas ao falarmos desta enorme Central de Produção Energética, devemos nos atentar para alguns riscos que elas podem oferecer.

O fato é que alguns acidentes já ocorreram nas dependências das Usinas Nucleares, e por conseqüência, afeta toda a região onde está instalada. Um dos maiores acidentes da história envolvendo Usinas Nucleares, foi o ocorrido na Usina Nuclear de Chernobyl. No dia 26 de abril de 1986, um dos reatores da Usina explodiu liberando uma enorme cortina de fumaça com elementos radioativos que rapidamente se espalharam por uma boa parte da Europa e da União Soviética.





Para que um reator funcione são necessários alguns procedimentos de segurança, que garantem o bom funcionamento deste compartimento. Entre eles podemos destacar as hastes controladoras, que tem como principal função, controlar as reações em cadeia que acontecem com o Urânio-235 no seu interior, e que devem funcionar regularmente. Dentro destas hastes encontramos elementos como o Boro ou Cádmio, visto que estes absorvem nêutrons com maior facilidade, diminuindo as reações que ocorrem dentro do reator.

No acidente da Chernobyl, não foi diferente, as hastes foram utilizadas a fim de controlarem o efeito das reações, porem se comportaram de forma contraria ao esperado e ao invés de inibir as reações, contribuiu para que as mesmas ocorressem de forma incontrolável.

Outro grave problema foi a falha humana que ocorreu durante a manutenção do reator em uma de suas inspeções, pois não foram seguidas as normas de segurança adequadas para trabalhar com o reator em baixa produção. Logo o efeito não pôde ser controlado pelo painel de controle tão pouco manualmente como deveria ocorrer em caso de urgência.

Ocorrido o acidente, o vento encarregou-se de espalhar as nuvens com os elementos radioativos por boa parte dos paises vizinhos, e por onde passou afetou a vida dos seres que ali viviam.

O governo Soviético tentou manter o acidente em sigilo, sem que houvesse evacuação das pessoas nas cidades mais próximas. Porem, habitantes de uma cidade a cerca de três quilômetros, foram totalmente infectados e só foram retirados da cidade depois de terem passado horas expostos a radiação. Dessa forma, semelhante à reação em cadeia de um reator, outros países detectaram um alto nível de radiação no ambiente, e a partir daí resolveram ajudar a inibir os efeitos que o acidente poderia vir a causar. Muitos paises foram infectados com a radiação, entre eles podemos citar a Dinamarca, Suécia, França e Itália.

Assim, Chernobyl ficou conhecido como o maior acidente envolvendo Usinas Nucleares e segundo a ONU, cerca de quatro mil pessoas morreram, porem esse número é discutível, visto que outras entidades chegam a avaliar cerca de cem mil mortos no acidente.

segunda-feira, 7 de junho de 2010

Esquema da Usina de Angra dos Reis

Além das usinas de Angra 1 e 2, e das obras da Usina de Angra 3, a área da Central abriga ainda 2 subestações elétricas (138 e 500 kV) operadas por Furnas Centrais Elétricas S.A., os depósitos de armazenamento de rejeitos de baixa e média atividade, e diversas instalações auxiliares (prédios de engenharia, almoxarifados, etc).

A potência total das usinas é de 2007 MW, dos quais 657MW em Angra 1 e 1350MW em Angra 2. Adicionalmente está em construção a usina nuclear de Angra 3, com capacidade idêntica a Angra 2 e entrada em operação prevista para 2014.

Nas cercanias da Central existem ainda as vilas residenciais de Praia Brava e Mambucaba, que abrigam os operadores das usinas além de laboratórios de monitoração ambiental, centros de treinamento e hospitais.